quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Joba Tridente: o sabiá e a velha

é verão, no Brasil, e já se passaram 12 dias de 2017. não demora e é ano novo de novo..., pelo menos para os apressados humanos. os pássaros têm seu próprio tempo. em anos e anos de convivência, já não tenho certeza dos mesmos sabiás, pardais e bem-te-vis. mas eles têm certeza de mim. no resgate de algumas crônicas e poemas que fiz para os avoadores: o sabiá e a velha.


        

                                                      o sabiá e a velha
joba tridente

espia o sabiá
o pão despedaçado
a velha espia

pousa o sabiá
desconfiado
a velha afasta

bica o sabiá
o pão e saltita
a velha sorri

em algazarra
pousam pardais
e........................
bem-te-vis


*
Joba Tridente: poema e ilustração - 2012



Joba Tridente, artesão de palavras e imagens em Verso: 25 Poemas Experimentais (1999); Quase Hai-Kai (1997, 1998 e 2004); em Antologias: Hiperconexões: Realidade Expandida (2015); 101 Poetas Paranaenses (2014); Ipê Amarelo, 26 Haicais; Ce que je vois de ma fenêtre - O que eu vejo da minha janela (2014); Ebulição da Escrivatura - 13 Poetas Impossíveis (1978); em Prosa: Fragmentos da História Antropofágica e Estapafúrdia de Um Índio Polaco da Tribo dos Stankienambás (2000); Cidades Minguantes (2001); O Vazio no Olho do Dragão (2001). Contos, poemas e artigos culturais publicados em diversos veículos de comunicação: Correio Braziliense, Jornal Nicolau, Gazeta do Povo, Revista Planeta, entre outros.

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