Bicho-de-Pé é um poema
de 1975. Esteve nas páginas do opúsculo 25
Poemas Experimentais (1999), do Jornal
NICOLAU 35 e por aqui, em 2013.
Ele é de um tempo (difícil) de becos, ciladas, sombras, cabrestos, quando,
insensato que era, eu teimava na palavra..., verbo insistente que me volta como
hoje (em dia) e me pega distraído, como se ainda ontem, à espera de mudanças.
No dia 2 de novembro de 2015, o amigo escritor Marcelo Gonzales, da Comunidade
Literária Amigos de Marcelo Gonzales, me
surpreendeu ao traduzir Bicho-de-Pé para
o espanhol. Grato pela honraria, compartilho a sua tradução Bicho del Pie com todos os leitores. Confira
o poema em espanhol e em português.
BICHO DEL PIE
Joba
Tridente
tradução
de Marcelo Gonzales
mira hacia tu zapato
comiendo el polvo del SUELO
y ….
ensuciando todo tu pie
tan ALBO (a la mosca)
o ….
tan NEGRO (al escarabajo)
………………………………………………..................
te tomó un BICHO del PIE
…………………………………………………...............
ahora sé que tardarás en llegar a la ciudad
mira hacia tu zapato
comiendo el polvo del SUELO
y ….
ensuciando todo tu pie
tan ALBO (a la mosca)
o ….
tan NEGRO (al escarabajo)
………………………………………………..................
te tomó un BICHO del PIE
…………………………………………………...............
ahora sé que tardarás en llegar a la ciudad
◊
BICHO-de-PÉ
Joba Tridente
olha para o teu sapato
comendo a poeira do CHÃO
e...
sujando todo o teu pé
tão ALVO (à mosca)
ou...
tão NEGRO (ao escaravelho)
................................................................
pegaste o BICHO-de-PÉ
................................................................
agora é que tardarás
a chegar à cidade
*
ilustração
de Joba Tridente.2015
Marcelo Gonzales:
Escritor. Actualmente reside en la ciudad de Resistencia, Argentina. Libros
escritos: tres novelas (La hojarasca, el viento y la hortensia; Memorias del
Camposanto y Las aventuras del brezo) y cuatro poemarios (Poesía Autorizada; El
cubo Rubik; El Bhúo de Ebano y XLV). Próximamente en librerías ESCRIBIR POR SI
ACASO, (libro de poemas edición 2015).
Joba Tridente em Verso : 25 Poemas
Experimentais (1999); Quase Hai-Kai
(1997, 1998 e 2004); em Antologias:
Hiperconexões: Realidade Expandida (2015);
101 Poetas Paranaenses (2015); Ipê Amarelo, 26 Haicais; Ce que je vois de ma fenêtre - O que eu vejo
da minha janela (2014); Ebulição da
Escrivatura – 13 Poetas Impossíveis (1978); em Prosa: Fragmentos da História
Antropofágica e Estapafúrdia de Um Índio Polaco da Tribo dos
Stankienambás (2000); Cidades
Minguantes (2001); O Vazio no Olho
do Dragão (2001). Contos , poemas e artigos
culturais publicados em diversos veículos de comunicação: Correio Braziliense, Jornal Nicolau, Gazeta do Povo ,
Revista Planeta ,
entre outros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário